quinta-feira, 8 de outubro de 2009
AS TECNOLOGIAS PROMOVENDO A INCLUSÃO DIGITAL
Cruz (2004, p.13) define inclusão digital como “o acesso as tecnologias da informação e da comunicação [...]” e salienta que:
A inclusão digital não se resume à disponibilidade de computadores e de telefones, mas a capacitação das pessoas para o uso efetivo dos recursos tecnológicos. Para ser incluído digitalmente, não basta ter acesso a micros conectados à Internet. Também é preciso estar preparado para usar estas máquinas, não somente com capacitação em informática, mas com uma preparação educacional que permita usufruir de seus recursos de maneira plena. (idem)
Realmente, o que adianta termos recursos tecnológicos na escola se o docente não sabe utilizá-los e quando sabe, não tem a noção de qual meio tecnológico utilizar em dado momento no processo de ensinagem. Não basta utilizar um meio tecnológico apenas para motivar a turma e não ser taxado de tradicional. É importante o docente estar capacitado e preparado para lhe dar com esses meios tecnológicos no momento oportuno a favorecer a aprendizagem dos discentes, porque essa capacitação do docente o fará ter mais uma forma de linguagem quando utilizar tal meio tecnológico com os discentes.
De fato:
As tecnologias da informação e da comunicação precisam se tornar ferramentas que contribuam para o desenvolvimento social, intelectual, econômico e político do cidadão. Do ponto de vista de uma comunidade, isto significa aplicá-las a processos que contribuam para o fortalecimento de suas atividades econômicas, de sua capacidade de organização, do nível educacional e da auto-estima de seus integrantes, de sua comunicação com outros grupos, de suas entidades e serviços locais e de sua qualidade de vida. (idem)
A tecnologia deve ser utilizada como meio a buscar o fim que seria o desenvolvimento humano e da melhoria da qualidade de vida de todos os atores, no caso particular do nosso estudo, a comunidade escolar. Só que para isso ocorrer é necessário que a maioria concorde com essa inclusão digital. Entretanto, não basta apenas do interesse da população, mas também do governo. Sendo assim, além da população, “[...] os governos precisam de vontade política para fazer as mudanças necessárias para uma adoção ampla da tecnologia, com base em forte apoio da população”. (ibidem, p.17)
Segundo Cruz (2004) existem desafios à inclusão, o qual o autor especifica como o(a): acesso à Internet, acesso à telefonia, acesso aos computadores, software livre vs. software proprietário, capacitação em tecnologia, educação a distância e novas alternativas tecnológicas.
No que concerne a informação investigada, “o incluído digital precisa estar capacitado para usar a tecnologia e ter um grau de educação, no sentido amplo, que permita aplicá-la de forma efetiva, [...] é necessário haver conteúdo relevante para ser acessado por meio dos recursos tecnológicos.” (ibidem, p.25). Aqui chegamos na consciência individual do discernimento do que é certo ou errado na ora de acessar assuntos que venham a contribuir com a educação dos discentes. A sites na internet que são impróprios para menores de 18 anos ou filmes que censuram a mostra para uma certa idade que devem ser fiscalizados e evitados pelos docentes.
A capacitação em tecnologia deve estar contextualizado ao saber local, pois “[...] o treinamento no uso da tecnologia não é suficiente, caso o conhecimento não seja integrado ao dia-a-dia daquele que está sendo incluído digitalmente”. (ibidem, p.33)
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virem comemorar junto comigo
mais um ano de vida que Deus me deu.
agradeço a presença de todos.
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